Desgner e artífice da madeira, Fernando Mendes lança nova coleção

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Fernando Mendes sentado no banco Valente

“Da imaginação ao verniz”. Este seria o título que Fernando Mendes colocaria no seu livro, “se um dia fizesse um”, disse ele no encontro realizado essa semana na Dpot, em São Paulo, para lançar suas novas peças.

Num processo em que criação e produção estão entrelaçadas, a imaginação se materializa primeiro no papel, em desenhos à mão livre — “O desenho sempre foi uma forma de eu me expressar”, conta — e depois segue para a produção do protótipo e do móvel final, sempre usando ferramentas manuais e técnicas artesanais.

Fernando se orgulha em ser designer e marceneiro, na contramão do senso comum, que acredita que o fazer intelectual é superior ao fazer manual. Um pensamento que, ainda bem, tem perdido força ao longo dos últimos anos.

Dentre as novidades apresentadas, destaco aqui duas peças. A primeira delas é a espreguiçadeira Luisa (abaixo), com assento em lona: é a primeira vez que Fernando propõe um sentar mais solto, menos estruturado — mas confortável como de costume.

E a segunda é o banco Valente (abaixo), feito em série limitada com madeira de demolição. O ponto alto, aqui, é o método de fixação da estrutura: uma vez encaixada a perna, entra uma cunha que a mantém no lugar é totalmente rígida, sem nenhuma cola ou parafuso.

Também merece menção a oficina de Fernando na serra fluminense (abaixo), um lugar tão inspirador quanto suas criações.

(Fotos: Demian Jacob / divulgação)

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