Eu adoooooro o cheirinho do café, mas não sou fã do gosto… Por isso fiquei intrigada com o Le Whif, uma invenção do norte-americano David Edwards, professor de engenharia biomédica da Harvard. Com o auxílio de uma espécie de bombinha plástica, ele propõe uma nova forma de consumo para a nossa bebida nacional: em vez de beber, agora podemos inalar o café e ainda assim sentir o efeito da cafeína (quem não recorre a um cafezinho quando a disposição está em falta?).
O Le Whif é produzido a partir de um processo no qual as partículas do café são reduzidas de tamanho diversas vezes, até ficarem voláteis. Elas são, então, colocadas em um tubinho biodegradável (do tamanho de um batom), fácil de se carregar por aí.
Embora pareça meio esquisita, a ideia de se aspirar o café em vez de bebê-lo pode ter algumas vantagens, como a praticidade e, ao menos teoricamente, a redução no desperdício de recursos naturais – em relação ao consumo de copos descartáveis (cerca de 58 milhões usados nos EUA a cada ano) versus a opção pelo café inalado.
Se o cafezinho molecular vai ser capaz de substituir a contento a experiência de se degustar um bom café, à moda tradicional, é difícil dizer – e confesso que não me parece muito provável. Mas fiquei curiosa…
Antes do “café cheirável”, Edwards lançou o chocolate inalável, que tem um apelo extra: o de ser light (cada dose tem menos de uma caloria)! O Le Whif Coffee foi lançado no dia 11 de março, mas ainda não está disponível para venda pela internet. Por enquanto, quem quiser conferir terá de ir à LaboShop, em Paris.