Tempo de leitura: 5 minutos E o London Design Festival continua rendendo assunto por aqui. Desta vez, o tema é o Tent/Superbrands, evento que reúne empresas, designers e escolas do Reino Unido e do exterior. Enquanto as empresas do Superbrands apresentaram lançamentos corretos (mas que não chegavam a ser surpreendentes), os designers, escolas e coletivos que se apresentaram no Tent se destacaram pela abordagem não-convencional do design, seja no frescor das ideias, na busca por novos materiais e processos ou mesmo em detalhes sutis. A seguir, os produtos que mais me chamaram a atenção.
Híbrido esperto: criada pelos jovens do Kimu Design Studio, a luminária New Old Light funde ocidente e oriente ao unir um difusor convencional e a tradicional lanterna japonesa de papel. Conforme a intensidade de luz desejada, a lanterna pode ser compactada ou aberta
O YStudio, de Taiwan, apresentou a luminária de mesa Reborn, que dá novo uso a uma câmera fotográfica antiga
A designer norte-americana Laura Kishimoto manipula a madeira laminada e explora as possibilidades formais de suas curvas na escultórica Yumi Chair
O tricô ganha versão contemporânea pelas mãos da inglesa Melanie Porter, que cria almofadas com pura lã – o efeito é obtido com o uso de agulhas gigantes, feitas sob encomenda
Cores e geometrias no tapete da linha Collective Unconscious, apresentada pelo estúdio polonês Kosmos Project
O sueco Charlie Styrbjörn bebe na fonte do design escandinavo para criar os simpáticos banquinhos empilháveis Gösta
Dar mais autonomia à criança e, ao mesmo tempo, estimulá-la a permanecer mais tempo na mesa é a proposta do Play&Eat Saddle Seat, apresentado pela designer Tamasine Osher
O coletivo Flux, estabelecido na cidade de Stoke-on-Trent, tradicional pólo cerâmico inglês, exibiu peças criadas em parceria com alunos do mestrado em design cerâmico da Staffordshire University. Na foto, prato da linha Solas, design Anthony Horrigan
Peças da Bark Collection, design Ian Howlett. As peças mesclam madeira e latão, que são revestidos por uma camada feita com casca de árvore e uma espécie de papel machê
A partir do junco, Spencer Jenkins deu forma a esta poltrona. A peça integra sua “Pebble Collection”, na qual seixos rolados que o artista coleta são reproduzidos em escala aumentada e dão origem a peças utilitárias ou decorativas. Detalhe: quem adquire uma de suas criações leva também a pedra que originou a obra
A dinamarquesa Alexandra Raben apresentou a linha de pendentes Intricate, criados a partir do tramado complexo e delicado de fios coloridos
Aves são o mote deste papel de parede criado pelo designer de superfície Daniel Heath. O produto é impresso artesanalmente em processo silk screen
Alumínio e carvalho se unem nos pendentes da linha Nonla, apresentados pelo inglês Paul Crofts Studio
Na mostra Vernacular, focada no design irlandês, destaque para a Gray Collection Chair, criação do estúdio Design Goat
A madeira trabalhada em fina espessura é o ponto forte das xícaras criadas pelo japonês Oji Masanori, apresentadas no stand da galeria The Cold Press
Versáteis, as estruturas apresentadas pela inglesa Muli podem servir como suporte para luminárias ou pernas de bancos e mesas
Madeira maciça e junco dão forma à cadeira de balanço Haluz, lançada pelos tchecos do Studio Vacek
Elementos da arquitetura art déco inspiraram as almofadas e os papéis de parede criados pela inglesa Joanna Corney
Na exposição sobre o design de Shanghai, destaque para o leque que exibia o skyline da cidade
A designer celta Louise Tucker apresentou a linha de luminárias Pren, feita artesanalmente com lâminas de madeira trançadas