A NYC x Design (semana de design nova-iorquina) já está em andamento, mas atingirá seu ponto alto a partir dos dias 19 e 20, quando começam duas importantes feiras: a Wanted Design e a ICFF (International Contemporary Furniture Fair). E o design brasileiro marcará presença em ambas, divulgando a criatividade nacional.
Na Wanted Design, que acontece de 19 a 22 de maio, a mostra Fresh From Brasil – já em sua 8a edição! – volta seu foco para o design brasiliense. O motivo, explica a curadora e idealizadora do evento Joice Joppert Leal, é a nomeação de Brasília como Cidade Criativa do Design pela Unesco (no Brasil, apenas Brasília e Curitiba ostentam o título).
Com patrocínio da Secretaria de Esportes, Turismo e Lazer do Distrito Federal, da Apex-Brasil e do Consulado do Brasil em Nova York, a exposição ocupará cerca de 50 m² dentro da Wanted Design, divulgando a produção de 12 criativos brasilienses, nos seguintes campos: mobiliário (Aciole Félix, André Leal, Danilo Vale, Marcelo Coelho e Rafaela Gravia), objetos para a casa (Renata Brazil e Toninho Euzébio), acessórios de moda (Luis Antonio Gomes), joias (Joana Prudente, Nazareth Pinheiro e Thais Fread) e Grafite (Thales Alvarez / Pomb). O fio condutor entre todos eles? “Procuramos selecionar produtos mais inusitados e que trouxessem, na sua concepção criativa, a paisagem de Brasília e o que ela significa para o candango, como nós chamamos carinhosamente os brasilienses”, explica a curadora.
Na ICFF, de 19 a 23 de maio, é a vez de o projeto Raiz – promovido pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) – levar 12 estúdios de design de diversas regiões do país para apresentarem seus produtos na 30ª edição da ICFF. Faro Design, Guto Indio da Costa, Jader Almeida, Marta Manente, NDT Design, Noemi Saga, Paulo Alves , Plataforma 4, Reboh Design, Sérgio Matos, Studio Poli e Wagner Archella exibirão mobiliário indoor e outdoor, além de objetos de decoração. Ainda que os estilos e linguagens sejam diversos, boa parte das peças tem um ponto em comum: utilizam materiais ecologicamente amigáveis, como madeira de reflorestamento, alumínio reciclado e fibras e corantes naturais.