Belle Époque em exposição

Tempo de leitura: 4 minutos
Foto: Mariana Revelles
Em primeiro plano, Enigma (c.1925), de M. Guiraud-Rivière, escultura de bronze

Surgidos no início do século 20, os movimentos art nouveau e art déco revolucionaram a estética da época e são manifestações tão ricas que até hoje continuam sendo objeto de interesse e influenciando mentes criativas nos mais diversos campos. Toda a riqueza desse período é abordada na exposição Art Nouveau e Art Déco: Estilos de Sedução, em cartaz no Rio de Janeiro.
Com curadoria de Márcio Roiter, a mostra reúne mais de 250 itens, entre esculturas, objetos, móveis, projeções e filmes. Ocupando uma área de 600 m2, a exposição está organizada em quatro ambientes principais. O primeiro deles, dedicado ao Art Nouveau, traz uma série de vasos e luminárias Gallé e um armário assinado por Antonio Borsoi (mesmo designer da Confeitaria Colombo), entre outras peças que exibem as linhas orgânicas pronunciadas que marcaram o estilo. Os outros três ambientes voltam-se ao art déco em diferentes momentos: a consagração das formas geometrizadas na Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas, realizada em Paris em 1925; a vertente Streamline, que, baseada na estética da “era da máquina”, explorava as linhas aerodinâmicas; e o estilo “nativista”, genuinamente brasileiro, que incorpora as origens indígenas, em sintonia com o “Tupy or not Tupy” de Oswald de Andrade.
A mostra está em cartaz desde junho e acaba de estender sua temporada até o dia 17 de novembro. Fica a dica para quem está no Rio e ainda não visitou a exposição ou para quem tem planos de ir à cidade em breve (lembrando que a Casa Cor Rio 2013, que começa amanhã, é vizinha do Espaço Cultural Península)!

Art Nouveau e Art Déco: Estilos de Sedução
Espaço Cultural Península
Av. dos Flamboyants, 500 – Barra da Tijuca, RJ
Até 17 de novembro
Entrada franca

Foto: Mariana Revelles
Dançarina (c.1925), de Otto Poertzel, escultura de bronze e marfim sobre base de ônix preto
Foto: Mariana Revelles
Danseuse d’Ankara (c.1925), de Claire Colinet, escultura de bronze e marfim, sobre base de mármore
Foto: Mariana Revelles
Starlight (c.1925), de Demetre Chiparus, escultura em bronze e marfim, sobre base de mármore
Foto: Mariana Revelles
Ecstasy (c.1930), de Ferdinand Preiss, escultura e relógio de bronze e marfim sobre base de ônix e mármore
Foto: Mariana Revelles
Dançarina de Palmyra (c.1925), de Demetre Chiparus, escultura de bronze e marfim sobre base de mármore
Foto: Mariana Revelles
O automobilista (c.1925), de M. Guiraud-Rivière, escultura de bronze
Foto: Mariana Revelles
Hungarian dancer (c.1925), de Demetre Chiparus, escultura de bronze e marfim sobre base de ônix
Foto: Mariana Revelles
Girl with parrot (c.1925), de Demetre Chiparus, escultura de bronze sobre base de ônix
Foto: divulgação
Vaso de cerâmica Itaipava (1930), com grafismos que remetem à arte indígena
Foto: divulgação
Ilustração de Índia (anos 1920), de J. Carlos, artista gráfico que foi um expoente do art déco brasileiro

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