Pode soar meio bizarro, mas achei bem interessante essa proposta. O Ecopod é um caixão 100% feito a partir de jornais reciclados e com acabamento em seda reciclada. Disponível em quatro cores, com diferentes ornamentos: azul com pombas, verde com a cruz celta, vermelho com o sol asteca e, pra quem é chique, tem a versão dourada, acabada com folhas de ouro aplicadas à mão.
A ideia de um caixão feito com uma matéria-prima tão abundante (pelo menos por enquanto) quanto o papel de jornal me parece ótima. Esse é um “nicho” no qual a gente não costuma ver os designers atuarem e, se formos parar pra pensar, pessoas nascem e morrem todos os dias. Isso significa que muita madeira pode ser economizada com a adoção de um produto como esse…
(Via Inhabitat)
Taí, achei muito mais bacana que aquelas coisas bregas de verniz alto brilho. Mesmo assim, acho que mais charmoso e ecológico é a cremação. Sem contar que, com as cinzas, ainda se podem fazer diamantes. Para que mais?
Parece caixão de alpinista que morreu no Everest. Essa ideia não vai pegar nunca.
Lígia, também simpatizo com a ideia da cremação, mas como não são todas as cidades que dispõem de crematórios, acho válida a ideia dos Ecopods. Além disso, há aqueles que, apesar poderem contar com a cremação, preferem não fazê-lo por questões de fé ou religião. Então que cada um possa escolher de acordo com suas convicções, mas com o menor impacto ambiental possível, né? 😉
Alarcão, que associação mais inusitada! (pelo menos assim me pareceu). Se a ideia vai pegar ou não, só esperando pra ver.
O que me levou a publicar esse post, no entanto, não foi a estética do objeto em si, mas sim a natureza ecológica do projeto. As formas e aparências do produto poderiam ser as mais diversas, claro. E a forma atual pode agradar a uns e desagradar a outros, pois, como sabemos, o "gosto" é um conceito bastante subjetivo. Mas o que não se pode negar – e considero o grande barato desse projeto – é o uso inteligente de uma matéria-prima que hoje temos em abundância por aí, em alternativa ao consumo de árvores.
Mesmo que a ideia "não pegue", acho que pode inspirar outras iniciativas do tipo, e aí já vai ter dado a sua contribuição.