A evolução do papel

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Super elegante a luminária W101, projeto do estúdio sueco Claesson Koivisto Rune para a empresa Wästberg. A forma da peça – uma espécie de origami – já dá uma pista da sua matéria-prima: “papel”.

A W101 é feita de Durapulp, um tipo de papel mais resistente, obtido pela mistura de polpa de celulose e ácido poliláctico (um biopolímero à base de amido de milho). Segundo a Södra Pulp Labs, fabricante do Durapulp, a combinação dos dois componentes confere propriedades especiais que podem ser acentuadas com a prensa a quente, e o material é altamente resistente à água e umidade.

No ano passado, Claesson Koivisto Rune já tinham desenvolvido uma cadeira feita com o mesmo material, e agora lançam esta luminária. Se antes o desafio era a resistência estrutural, agora o objetivo principal era conseguir integrar os componentes elétricos à estrutura da peça.

Luminária de papel 2

É bacana ver como o papel – que tem sido utilizado em parte das luminárias (nas cúpulas e difusores) há muito tempo – pode dar forma à peça inteira, com um resultado super interessante e sofisticado. E além de tudo, 100% biodegradável. É ou não é um design do bom?

A W101 vai ser lançada durante a Semana de Design de Milão, no Superstudio Più (Via Tortona, 27).

(Fontes: Wästberg, Södra Pulp Labs, Dezeen)

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